“A vulnerabilidade é a nossa medida mais precisa de coragem.”
- Laissa Bresciani
- 16 de ago. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de abr.
Ninguém quer ser vulnerável, porque aprendemos de forma muito equivocada que vulnerabilidade é fraqueza. Mas a verdade é que, por mais que negue, todo mundo tem alguma vulnerabilidade difícil de lidar. E, quanto mais fugimos dela ou delas, mais vulneráveis nos tornamos.
Viver é para quem tem coragem de se entregar para a vida. Somos paralisados por tantas informações, reflexões e questionamentos que esquecemos da simplicidade do que somos: nada. Somos tudo dentro de nós, pequeninos diante do universo.
Quando percebemos o nosso verdadeiro tamanho diante da vida, tiramos de cima de nós o enorme peso que nosso ego nos coloca. No final das contas, o que realmente importa, porque permanece, é a essência. O resto pode desmoronar a qualquer momento.
Ser vulnerável é para quem tem coragem, para quem está aberto para a vida, para quem confia na existência.
Dói, mas vai doer de qualquer jeito.
A armadilha com a qual você se blinda pode até postergar a dor, mas não pode acabar com ela. Em algum momento, ela aparecerá, mesmo que já somatizada em forma de alguma doença física ou emocional.
Somos ensinados que vulnerabilidade é fraqueza, porque, na realidade, as pessoas são fracas demais para bancarem o que sentem, o que pensam, o que querem. Mal conseguem se expressar. Muitas vezes preferem calar, fugir, deixar para lá, causar dor aos outros e a si mesmas. Quem de nós não é ou já foi assim?
Ser vulnerável é coisa de gente forte, de quem se respeita. É para quem entende que estar vivo é uma oportunidade. É pra quem tem coragem.
Como diria Brené Brown:
“Ficar vulnerável é um risco que temos que correr se quisermos experienciar conexão.”
“A vulnerabilidade é a nossa medida mais precisa de coragem.”





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